Diário de viagem: Florianópolis/SC

Tempo estimado de leitura: 7 minutos ⏳

Viajar é sempre uma experiência transformadora. Cada lugar que visitamos, cada paisagem que admiramos e cada momento que vivemos nos ensina algo novo — sobre o mundo e sobre nós mesmos. Nesta última viagem, as lições vieram em formas inesperadas, desde o caos das altas temporadas até a calma do retorno ao lar.

Aprendi que pressa e viagem não combinam. Que sair de um ritmo frenético direto para a estrada é convite para o cansaço. E que, por mais que eu ame fotografar, às vezes, as melhores memórias são aquelas capturadas pelo coração, e não pela câmera. Afinal, viagens não são sobre registros perfeitos, mas sobre sentir e refletir.

Com esse diário de viagem, quero compartilhar momentos que me marcaram, reflexões que me transformaram e, claro, algumas dicas para que suas próximas aventuras sejam mais leves e significativas. Vamos juntos embarcar nessa jornada entre destinos, aprendizados e um toque de saudade do lar?

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Dia 21/01: Barra da Lagoa e Ribeirão da Ilha

Eu fui para essa viagem com o intuito de conhecer a barra da lagoa e fazer a trilha para as piscinas naturais, então, objetivo concluído.

Porém, não consegui curtir tanto, a começar pelo calor, sempre que fui para a praia no período de agosto, sempre estava um clima mais agradável e por vezes até friozinho, o que prefiro para trilhar.

O que mais colaborou, foi a quantidade de pessoas, tinha um mar de guarda-sóis (referências a parte rss), já viu aqueles vídeos de expectativa versus realidade ?

Isso traduz como me senti neste dia,  enfim, fui fazer a trilha que também estava lotada de pessoas e com muita lama por conta das chuvas que teve nos dias anteriores, fui até as piscinas para conhecer e logo após fui comer alguma coisa, ali mesmo na barra da lagoa.

Estava meio cansado da viagem também, afinal, cheguei as 3 da madrugada e dormi pouco, fui para onde estava hospedado, para poder planejar o próximo local que iria tentar fazer algumas fotos no pôr do sol.

Então de tardezinha fui para o Ribeirão da Ilha para fazer algumas fotos de por do sol, pois é um lugar onde tem um pôr do sol lindo, consegui contemplar um pouco mesmo sentindo muito calor e consegui fazer algumas fotos.

Depois finalizei a noite indo no shopping jantar.


Dia 22/01: Praia do Gravatá e Praia do Cacupé

Decidi ir um pouquinho mais cedo para fazer a trilha da praia do Gravatá, e mesmo assim, o sol já estava de matar, mas pelo menos tinha menos gente.

A vista é uma das mais bonitas que já vi na minha vida, sei que já falei da vista da lagoinha do leste assim também, mas não tem como negar, Florianópolis é um paraíso, duas das vista mais bonitas que vi ficam lá rss.

Minhas fotos preferidas dessa viagem foram neste lugar, na verdade tem lugares que você não precisa se esforçar muito né.

Aproveitando a deixa, eu indico o aplicativo Altlas para fazer trilhas, esse app, é incrível, pois todas as trilhas que fiz, usei ele e posso afirmar que até agora ele foi indispensável para mim.

Na volta eu quis fazer um outro caminho, porém, a mata estava bem densa, então voltei pelo mesmo caminho de ida.

De tardezinha, novamente fui tentar pegar um pôr do sol, dessa vez fui mais ao norte, em uma praia chamada Praia do Cacupé, os locais colocam cadeiras pra assistir o pôr do sol, mas o que tinha de interessante mesmo, era um trapiche, que queria fotografar.

Vou admitir que fiquei com bastante raiva, pois não pude fazer as fotos que eu queria, por ter muitas pessoas, mas acabei que tirei uma que deu pra salvar, pois consegui retirar as pessoas no Photoshop.


foto feita na trilha do gravatá


Dia 23/01: Praia do Moçambique

Pensa em um lugar distante, mas valeu a pena, mais uma vez, o app do Altlas me ajudou bastante, pois aqui, tinha muitos caminhos diferentes, primeiro passei por uma passarela, pois tinha um brejo para atravessar, depois cheguei a uma duna, logo depois passei por um bosque lindo, com algumas árvores bem bonitas, isso me fascinou, a forma como estava tudo separadinho, brejo com restinga, dunas e depois do bosque e finalmente a praia.
A praia estava quase que deserta, se não fosse pelo calor estaria perfeito, tentei fazer algumas fotos pois tinha um tronco na beira da praia, ficou uma foto simples, mas até que gostei.
Eu ia fazer a trilha para a praia do santinho dali, mas estava cansado, decidi abortar a missão, e dessa vez voltei por um bosque de pinheiros lindo, essa parte incluindo a praia, faz parte do Parque Estadual do Rio Vermelho, é uma área de preservação.
Nesse parque fica a nascente do Rio Vermelho, e na volta passei pela nascente, achei a coisa mais linda, as águas cristalinas e alguns peixinhos, me senti bem grato.
No resto do dia descansei, ia de tarde na praia do Campeche, mas o tempo ficou bem nublado, então desisti.


Dia 24/01: Praia do Campeche e Partida para Casa

Eu já conhecia a Praia do Campeche, mas ela é meio grande, então fui tentar achar algum lugar diferente para fazer algumas fotos, acabou que fiz apenas algumas fotos minha, pois não achei nenhuma composição diferente das que já fiz.
Achei uma passarela bem bonita, pois tinha um brejo que tinha uns patinhos, pacas, e uma outra ave que não sei o nome.
Estava bem nublado, decidi voltar, pedir uma marmita por delivery e arrumar a minha mala, pois meu ônibus seria às 23h30.
Por volta das 17h, começou chover forte, a chuva durou até as 22h e alagou alguns pontos da cidade, fiquei até meio preocupado, pois a chuva não parava e precisava ir para a rodoviária, mas enfim deu tudo certo e finalizei a minha viagem.


Minhas reflexões sobre essa viagem

Cada viagem carrega em si uma oportunidade de aprendizado, e esta não foi diferente. Olhando para trás, percebo que algumas mudanças simples podem transformar completamente a experiência. Não viajar em alta temporada, por exemplo, não é apenas sobre evitar multidões, mas sobre permitir que a conexão com o lugar seja mais genuína. Assim como ter um tempo de descanso antes de partir – algo essencial para começar a jornada com energia e disposição.

Outra lição valiosa foi desapegar da pressão de capturar tudo pelas lentes da câmera. Nem toda experiência precisa virar foto ou vídeo. As melhores recordações ficam guardadas no coração, nos detalhes que vivemos e sentimos. Afinal, a essência de viajar está no que absorvemos durante o caminho, e não em como o registramos.

Por fim, jamais subestime o valor de uma pausa. Viagens também são sobre descanso e reconexão consigo mesmo. Da próxima vez, me certificarei de viajar com mais calma e leveza, respeitando o ritmo que esses momentos merecem. E, ao voltar, sempre lembrar: o conforto de casa é o desfecho perfeito para qualquer aventura.

Que essas reflexões inspirem você a viajar com mais propósito e a aproveitar não só os destinos, mas também o trajeto. Até o próximo embarque!

Até a próxima,
Rafael Augusto,
Criador do Blog Foco na Vida

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Comentários

  1. Adorei.Gosto bastante de trilhas. Obrigada pelas dicas. Quando der prendendo viajar para fotografar, mas claro que as melhores lembranças ficam no coração como você mencionou.

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    Respostas
    1. Sim, saber a hora de relaxar, sem neuras de sempre estar tentando fotografar 😁

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    2. Sim, com certeza. Em busca sempre de geografar, mas se não der não tem problema também. 😊

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  2. Espero conhecer esse lugar um dia 😃

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  3. as viagens realmente nos transforman

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