Comunicação e o papel do cristão no mundo moderno

⏱️ Tempo de leitura: 6 minutos

Este é o penúltimo texto desta série que estou trazendo sobre esse livro maravilhoso, mas não fiquem tristes, sempre irei trazer conteúdos cristão por aqui, até porque faz parte de mim e do que eu sigo.

A comunicação sempre fez parte da história de Deus com a humanidade. Desde o início, Ele escolheu falar, revelar, instruir, corrigir e amar por meio da palavra. E quando Landa Cope aborda comunicação no Modelo Social do Antigo Testamento, ela nos lembra de algo essencial: comunicar não é apenas transmitir informação, mas carregar valores do Reino em cada conversa, cada postagem, cada escolha de palavra.

Neste capítulo da nossa série, eu quero explorar como a comunicação molda sociedades, influencia culturas e, principalmente, como nós cristãos podemos ser agentes de transformação através dela. Afinal, em um mundo ruidoso, comunicar bem é uma forma poderosa de servir e glorificar a Deus.

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Comunicação como ferramenta de formação cultural

Algo que Landa destaca é que comunicação não é neutra. Ela cria narrativas, molda percepções, ensina valores e estabelece o que uma sociedade considera verdade, beleza e bondade. É por isso que Deus deu tanta importância à palavra desde o início. Não apenas para registrar mandamentos, mas para formar um povo.

Quando negligenciamos a comunicação, abrimos espaço para que outros ditem as narrativas que influenciam famílias, crianças, governos e até a igreja. A autora provoca uma reflexão forte: como é possível que sociedades com tantas igrejas, tantos cristãos e tanta “verdade disponível” ainda sejam marcadas por injustiça, pobreza, corrupção ou confusão moral? Parte disso acontece porque a comunicação do Reino deixou de ocupar o espaço público.

Não porque Deus não fale. Mas porque nós paramos de comunicar Seus valores nas conversas, nas mídias, nos relacionamentos e no cotidiano.

A verdade que transforma

Um dos pontos mais importantes do livro é que Deus não pediu ao Seu povo apenas para guardar a verdade, mas para comunicá-la. Ele instrui Israel a lembrar, ensinar, repetir, contar aos filhos e aos filhos dos filhos. A verdade não deve ser guardada em uma caixa espiritual, mas anunciada.

Comunicação, no Reino, é ensinar a viver. É apontar um caminho melhor. É iluminar o que está escuro. Não é debater por vencer discussões, mas comunicar vida.

E como fazemos isso hoje?

Vivemos uma época em que todos são comunicadores. Cada post, cada mensagem, cada compartilhamento carrega uma semente. A pergunta é: que tipo de semente estamos deixando pelo caminho?

Aqui vão alguns exemplos práticos, inspirados no capítulo e aplicados ao nosso cotidiano:

1. Comunicar com sabedoria nas redes sociais

Antes de postar, pergunte: isto promove paz ou raiva? Constrói ou destrói? Honra a verdade ou reforça o medo?
Você pode usar suas redes para:

  • encorajar pessoas

  • compartilhar aprendizados bíblicos com simplicidade

  • ensinar princípios que mudam atitudes no dia a dia

  • contar histórias de transformação real

2. Ser coerente no discurso

Nada destrói mais a comunicação cristã do que incoerência. O mundo escuta menos o que dizemos e mais a forma como vivemos.
Pequenos gestos comunicam muito:

  • pedir perdão quando erra

  • manter a palavra mesmo quando é difícil

  • não mentir “por conveniência”

  • ser gentil com quem não concorda com você

Isso também é comunicar o Reino.

3. Ensinar dentro de casa

O livro lembra que boa parte da formação de uma sociedade começa na família.
Comunicação saudável no lar:

  • ouvir sem interromper

  • ensinar princípios com amor

  • explicar o porquê das coisas

  • compartilhar o que Deus tem te ensinado

Cada conversa é discipulado.

4. Criar conteúdos que elevam

Seja como fotógrafo, escritor, criador de conteúdo ou alguém comum que compartilha pequenas coisas, você pode usar seu trabalho para iluminar.
Uma foto pode comunicar esperança.
Uma legenda pode inspirar reflexão.
Um texto pode aproximar alguém de Deus.

5. Confrontar mentiras com graça

Vivemos num tempo em que muita informação é distorcida, e ser cristão não significa ser passivo.
Mas o confronto precisa ser com graça, não com agressividade.
Jesus fazia isso perfeitamente. Ele falava a verdade, mas com compaixão.

6. Aprender a ouvir

Boa comunicação começa na escuta.
Como cristãos, precisamos ser pessoas que realmente ouvem.
Muitas vezes, ouvir alguém com atenção já é ministério.

Redescobrindo a comunicação bíblica

Landa Cope nos lembra que Deus criou linguagem para revelar Seu caráter. Se recuperarmos essa visão, nossa comunicação deixa de ser superficial e passa a ser ferramenta do Reino.

Comunicar é discipular.
Comunicar é amar.
Comunicar é servir.
Comunicar é transformar.

E quando cada cristão — não só comunicadores profissionais — entende isso, começamos a responder à grande pergunta que a autora faz: por que sociedades cheias de cristãos ainda são frágeis?
Porque muitas vezes falamos muito sobre fé dentro da igreja, mas comunicamos pouco dela fora dela.

Mas podemos mudar isso. Um passo por vez. Uma conversa por vez. Uma semente por vez.

Para fechar

Esse texto faz parte da minha série aqui no blog, explorando as áreas da vida que Landa Cope apresenta no Modelo Social do Antigo Testamento. Meu objetivo é, de forma simples e prática, ajudar você a olhar para o Evangelho como algo vivo, presente e transformador em cada parte da nossa rotina.

Se este texto falou com você, me conta nos comentários.
Se quiser continuar acompanhando essa série, fica à vontade para explorar os outros capítulos aqui no blog. Eu vou amar caminhar com você nisso.

📍No último texto falei sobre o papel da educação e como o cristão pode fazer a sua parte na sociedade: O papel do cristão na Educação

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Até a próxima,
Rafael Augusto,
Criador do Blog Foco na Vida

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