Banho de Floresta - Uma caminhada com meditação
Tempo estimado de leitura: 4 minutos ⏳
Uma das minhas práticas favoritas, que me traz imenso prazer e diversos benefícios, é o banho de floresta.
Todo mundo sabe que eu amo fotografia, isso não é novidade, mas também sou apaixonado por trilhas, por sentir a natureza ao meu redor, pelos cheiros, pelos sons — o farfalhar das folhas, o zumbido dos insetos, o som da água correndo. Não há nada mais gratificante do que vivenciar esses momentos. É uma experiência de pura presença, onde o passado e o futuro deixam de importar e só existe o agora. Nessas horas, consigo esquecer tudo e, muitas vezes, entro em um estado de flow.
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Acima, uma de minhas fotos enquanto fazia meu banho de floresta.
O que é o banho de floresta?
Acima, uma de minhas fotos enquanto praticava o banho de floresta.
O banho de floresta, ou shinrin-yoku, é uma técnica japonesa de terapia florestal que consiste em passar um tempo em contato direto com a natureza. Essa prática foi desenvolvida em 1982 pela Agência Florestal do governo japonês, com o objetivo de incentivar as pessoas a se desconectarem do estresse da vida urbana e se reconectarem com o meio ambiente. Estudos mostram que o banho de floresta é uma forma de medicina preventiva, contribuindo para a redução dos níveis de cortisol (o hormônio do estresse), para o equilíbrio da pressão arterial, e até para o fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, melhora a concentração e promove uma sensação geral de bem-estar.
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Como praticar o banho de floresta?
Para experimentar o banho de floresta, basta ir a uma área verde — pode ser uma floresta, um parque ou qualquer espaço com vegetação densa — e passar um tempo ali, absorvendo o ambiente. A prática propõe uma experiência meditativa, silenciosa e sensorial, estimulando uma conexão profunda com a natureza. Elementos comuns ao mindfulness fazem parte dessa vivência, como a observação atenta dos detalhes ao redor, a caminhada lenta e consciente, e a ampliação da percepção dos sentidos.
O ideal é realizar o banho de floresta sem distrações externas. Se for sozinho, aproveite o silêncio. Se estiver em grupo, combinem de conversar apenas ao final da experiência. Estudos indicam que apenas 40 minutos de caminhada na natureza já proporcionam efeitos positivos, mesmo que a prática seja esporádica. Já em um contexto terapêtico, é recomendada uma sequência de sete sessões de três horas cada, uma por semana, para que o corpo e a mente se acostumem a um estado de relaxamento e percepção ampliada.
Meu olhar fotográfico e os benefícios pessoais
Além de todos esses benefícios cientificamente comprovados, eu ainda encontro outros motivos para amar essa prática: ela também me ajuda a treinar meu olhar fotográfico. Sempre levo meu celular ou câmera para capturar formas, texturas e cores que chamam minha atenção enquanto caminho.
O que levo disso tudo? Dias mais leves, memórias inesquecíveis e uma profunda gratidão.
Esse foi mais um post, dessa vez sobre estilo de vida.
Ah, mencionei o termo flow por aqui, né? Acho que vou escrever um post só sobre esse estado de imersão total, no qual nos envolvemos tão profundamente em uma atividade que perdemos a noção do tempo. Fique ligado!
Até a próxima!
Rafael Augusto,
Criador do Blog Foco na Vida
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